Por G1 Ribeirão Preto e Franca


Vista aérea de Ribeirão Preto, SP — Foto: Reprodução/EPTV

O governo de São Paulo reafirmou nesta quarta-feira (9) Ribeirão Preto e outros 25 municípios da Diretoria Regional de Saúde (DRS 13) na fase laranja do Plano SP. Em nota, o estado disse que a nova classificação só vai acontecer no dia 18 de setembro.

No início da tarde, a Prefeitura de Ribeirão Preto informou que o resultado da segunda avaliação solicitada ao estado seria divulgado na sexta-feira (11).

Mas o governo estadual informou que os dados apontados pelo Plano SP em 4 de setembro, quando a região foi rebaixada da fase laranja à amarela, constatam aumento no número de casos e óbitos, em relação aos 14 dias anteriores.

“O Plano estabelece regra comum para os 645 municípios, que determina 14 dias de queda nos índices medidos para avanço de fase. As prefeituras devem respeitar o regramento estadual”, informou.

Apesar da decisão, a Prefeitura de Ribeirão Preto, cidade-sede da DRS 13, afirmou que vai manter abertos bares, restaurantes, academias e salões de beleza até que os recursos sejam esgotados. Shoppings, lojas, concessionárias e escritórios, já autorizados desde a fase laranja, também continuam funcionando.

Na terça-feira (8), o órgão especial do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou pedido do Executivo municipal para manter a região na fase amarela. A Prefeitura informou que vai recorrer.

Indicadores do Plano SP em 21 de agosto — Foto: Reprodução/TV Globo

Indicadores do Plano SP em 4 de setembro — Foto: Divulgação / Governo do Estado de São Paulo

Contestação

Nesta quarta-feira, o prefeito de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira (PSDB), esteve reunido na capital paulista com o secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi.

Segundo a Prefeitura, o estado observa o número de mortes por data do óbito, e não por data da infecção do paciente. Desta forma, de acordo com o secretário de Saúde de Ribeirão Preto, Sandro Scarpelini, os dados não refletem o real cenário da pandemia.

Dados do Plano SP mostram que a média de mortes até 4 de setembro foi de 1,48, com 10,1 mortes para cada 100 mil habitantes, enquanto na semana de 21 de agosto foi de 1,28, com 5,1 óbitos para cada 100 mil moradores.

O Executivo municipal também alega que, em 2 de setembro, houve mudança no cálculo do critério de peso 1 pelo comitê.

O primeiro pedido de reclassificação para a fase amarela foi negado pelo Comitê Estadual de Contingenciamento da Covid-19 na terça-feira (8).

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